Recentemente surgiu um vídeo na internet com o jogador de basquete norte-americano Kobe Bryant pulando sobre um Aston Martin... em movimento. O site Visible Measures, que tem como uma de suas funções analisar "o quanto um vídeo é visto na internet", mostrou que, assim que o vídeo foi lançado, as pessoas que assistiam queria saber por que um astro do esporte faria uma coisa dessas.
A resposta é simples: A própria Nike foi a responsável pelo vídeo, deixando-o com baixa qualidade para ter um aspecto "home-made". O viral faz parte da campanha do tênis de basquete Hyperdunk.
O vídeo, é claro, obteve sucesso: O alcance da campanha aumentou em 200%.
30/10/2008
27/10/2008
Conectados
A Microsoft lançou um filme ótimo com Jerry Seinfield, comediante norte-americano e ninguém menos do que o próprio Bill Gates. O filme mostra os dois tentando se conectar com as pessoas "à moda antiga": são colocados em uma casa de família tradicional norte-americana, com todas as esquisitices e manias características de qualquer família.
Ficou uma comédia, vale a pena assistir.
Ficou uma comédia, vale a pena assistir.
26/10/2008
E a Oi chegou
Nesta sexta-feira, dia 24, a Oi iniciou suas atividades no estado de São Paulo. Ofereceu descontos, promoções, bônus em ligação e infinidades de vantagens para quem comprasse um chip da operadora. Conseguiu a mera quantia de 1,5 milhões de pessoas. O prazo para o cadastramento do chip era até o dia 24, mas devido à grande demanda de consumidores, o prazo foi adiado para o dia 31/10.
Na mesma data do início de suas atividades no estado, a Oi lança também a sua nova campanha: Intitulado Painel, o filme da campanha tem 60'' e procura mostrar que a Oi é uma empresa que vai inovar no mercado paulista para conquistar o consumidor com seus diferenciais e também através de sua comunicação. Além da TV, a nova fase da campanha também abrangerá mídia impressa, rádio e internet. A verba destinada a ações de marketing da Oi para o ano de 2008 é de R$ 50 milhões.
A principal arma da empresa é mostrar a liberdade proporcionada aos seus consumidores, já que a Oi foi a principal responsável pelo desbloqueio de celulares (apesar de executivos da empresa afirmarem que os reais responsáveis foram os próprios consumidores), possibilitando o uso de chips de outras operadoras.
Na mesma data do início de suas atividades no estado, a Oi lança também a sua nova campanha: Intitulado Painel, o filme da campanha tem 60'' e procura mostrar que a Oi é uma empresa que vai inovar no mercado paulista para conquistar o consumidor com seus diferenciais e também através de sua comunicação. Além da TV, a nova fase da campanha também abrangerá mídia impressa, rádio e internet. A verba destinada a ações de marketing da Oi para o ano de 2008 é de R$ 50 milhões.
A principal arma da empresa é mostrar a liberdade proporcionada aos seus consumidores, já que a Oi foi a principal responsável pelo desbloqueio de celulares (apesar de executivos da empresa afirmarem que os reais responsáveis foram os próprios consumidores), possibilitando o uso de chips de outras operadoras.
A primeira impressão...
Há alguns meses eu tive a infelicidade de comprar um produto pela internet. Veio com defeito, tive que reclamar, a empresa não quis trocar a mercadoria, tive que entrar no procon... enfim, toda aquela burocracia.
Quando finalmente consegui que a empresa trocasse o produto, a primeira coisa que fiz foi entrar no site da compra e procurar algum link que me direcionasse a algo que soasse como "reclamações", "sugestões", "deixe seu comentário", etc.
Claro, não achei. O próximo passo seria entrar no Orkut e falar mal até não poder mais da empresa. Mas cheguei à conclusão de que a minha hora valia mais e o meu desejo de "acabar" com a imagem da empresa não era tão forte.
Felizmente, há pessoas na rede diferentes de mim, que realmente se empenham em criticar uma certa empresa e o serviço oferecido. A crítica pode ser positiva ou negativa, claro.
Acho que o que difere um atendimento bom de um atendimento ruim é o fato de existir o link "Deixe seu comentário". Obviamente não basta apenas receber os comentários e deixá-los de lado, e sim análisá-los, fazendo com que a empresa tenha conhecimento da imagem que ela tem no mercado.
É mais uma leva de empregos novos que surge no mercado: alguém que procure na internet opiniões, comentários, críticas... enfim, tudo o que diz respeito ao produto/serviço.
O monitoramento de marcas na internet é como uma grande pesquisa de mercado e com uma vantagem: o consumidor fala sem nem ao menos você perguntar.
Quando finalmente consegui que a empresa trocasse o produto, a primeira coisa que fiz foi entrar no site da compra e procurar algum link que me direcionasse a algo que soasse como "reclamações", "sugestões", "deixe seu comentário", etc.
Claro, não achei. O próximo passo seria entrar no Orkut e falar mal até não poder mais da empresa. Mas cheguei à conclusão de que a minha hora valia mais e o meu desejo de "acabar" com a imagem da empresa não era tão forte.
Felizmente, há pessoas na rede diferentes de mim, que realmente se empenham em criticar uma certa empresa e o serviço oferecido. A crítica pode ser positiva ou negativa, claro.
Acho que o que difere um atendimento bom de um atendimento ruim é o fato de existir o link "Deixe seu comentário". Obviamente não basta apenas receber os comentários e deixá-los de lado, e sim análisá-los, fazendo com que a empresa tenha conhecimento da imagem que ela tem no mercado.
É mais uma leva de empregos novos que surge no mercado: alguém que procure na internet opiniões, comentários, críticas... enfim, tudo o que diz respeito ao produto/serviço.
O monitoramento de marcas na internet é como uma grande pesquisa de mercado e com uma vantagem: o consumidor fala sem nem ao menos você perguntar.
04/10/2008
Anúncios no Orkut
O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter relacionamentos.
Quando me cadastrei no site, me lembro que fiquei com um fato na cabeça: Não havia anúncios (banners e afins). E ficava pensando como aquilo funcionava...
Enfim, meu post de hoje seria sobre os anúncios que surgiram no Orkut depois de algum tempo. Mas a surpresa é que quando digito "anúncios no orkut" no Google, o primeiro resultado é de 2006. Aí resolvi mudar, digitei "publicidade no orkut". Não adiantou muita coisa, o primeiro resultado também era de 2006.
O que não é surpresa é que quem anunciaria no Orkut seria ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Google.
Revirando links antigos, descobri que quando os anúncios foram aparecendo, houve grande rejeição por parte dos usuários. Os primeiros anúncios foram veiculados somente nos EUA e Índia. Mas hoje já podemos encontrar aquels banners chatos em diversas páginas do Orkut. Além disso, a publicidade na rede social também foi suspensa temporariamente devido à grande quantidade de conteúdo ilícito presente em comunidades e perfis, o que não traz boas coisas para as empresas anunciantes.
Não adianta, ninguém (e muito menos o Orkut) se salva.
Quando me cadastrei no site, me lembro que fiquei com um fato na cabeça: Não havia anúncios (banners e afins). E ficava pensando como aquilo funcionava...
Enfim, meu post de hoje seria sobre os anúncios que surgiram no Orkut depois de algum tempo. Mas a surpresa é que quando digito "anúncios no orkut" no Google, o primeiro resultado é de 2006. Aí resolvi mudar, digitei "publicidade no orkut". Não adiantou muita coisa, o primeiro resultado também era de 2006.
O que não é surpresa é que quem anunciaria no Orkut seria ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Google.
Revirando links antigos, descobri que quando os anúncios foram aparecendo, houve grande rejeição por parte dos usuários. Os primeiros anúncios foram veiculados somente nos EUA e Índia. Mas hoje já podemos encontrar aquels banners chatos em diversas páginas do Orkut. Além disso, a publicidade na rede social também foi suspensa temporariamente devido à grande quantidade de conteúdo ilícito presente em comunidades e perfis, o que não traz boas coisas para as empresas anunciantes.
Não adianta, ninguém (e muito menos o Orkut) se salva.
02/10/2008
Blog é coisa séria
"The sky is open to the stars. Clouds roll over us night and day. Oceans rise and fall. Whatever you may have heard, this is our world, our place to be. Whatever you've been told, our flags fly free. Our heart goes on forever. People of Earth, remember."
Bonito, não é?
Apesar do trecho acima ser mais parecido com um poema, foi retirado do Manifesto Cluetrain, ou trem das evidências. Escrito por Rick Levine, Christopher Locke, Doc Searls e David Weinberger, o manifesto foi publicado em 1999 e propõe uma nova forma de entender o impacto que a internet causaria (e causou) no mundo dos negócios. Na época, até que causou um certo debate na comunidade online e acabou virando livro.
Alguns anos depois, ninguém ouve falar muito no manifesto, mas ainda é um documento muito útil. Apesar de possuir partes "bobas", a maioria é brilhante. O manifesto é composto por 95 teses que defendem a "humanização" do mercado, ou seja, tratar o mercado como se ele fosse o que ele realmente é: humano. Muitas empresas ainda ignoram esse fato e mantêm a mesma atitude em relação à ele: travam com o consumidor uma linguagem monótona, impessoal.
E aí que os blogs entram: Um blog é capaz de atingir um grande número de pessoas pois usa uma linguagem muito mais acessível do que qualquer documento vindo de uma empresa, o que possibilita um melhor relacionamento empresa/mercado, pois passa a existir entendimento entre eles. E isso não se aplica somente a blogs, claro, mas eles são uma das principais ferramentas que podem ser usadas pois são mais confiáveis do que um site comum.
"Os mercados são conversações"
Só falando a mesma língua para que ambos os lados saiam no lucro.
Para ler: Manifesto Cluetrain
Após incontáveis links sobre o Manifesto, acabei caindo no Manifesto Cluetrain "revisitado". Vale a pena.
Bonito, não é?
Apesar do trecho acima ser mais parecido com um poema, foi retirado do Manifesto Cluetrain, ou trem das evidências. Escrito por Rick Levine, Christopher Locke, Doc Searls e David Weinberger, o manifesto foi publicado em 1999 e propõe uma nova forma de entender o impacto que a internet causaria (e causou) no mundo dos negócios. Na época, até que causou um certo debate na comunidade online e acabou virando livro.
Alguns anos depois, ninguém ouve falar muito no manifesto, mas ainda é um documento muito útil. Apesar de possuir partes "bobas", a maioria é brilhante. O manifesto é composto por 95 teses que defendem a "humanização" do mercado, ou seja, tratar o mercado como se ele fosse o que ele realmente é: humano. Muitas empresas ainda ignoram esse fato e mantêm a mesma atitude em relação à ele: travam com o consumidor uma linguagem monótona, impessoal.
E aí que os blogs entram: Um blog é capaz de atingir um grande número de pessoas pois usa uma linguagem muito mais acessível do que qualquer documento vindo de uma empresa, o que possibilita um melhor relacionamento empresa/mercado, pois passa a existir entendimento entre eles. E isso não se aplica somente a blogs, claro, mas eles são uma das principais ferramentas que podem ser usadas pois são mais confiáveis do que um site comum.
"Os mercados são conversações"
Só falando a mesma língua para que ambos os lados saiam no lucro.
Para ler: Manifesto Cluetrain
Após incontáveis links sobre o Manifesto, acabei caindo no Manifesto Cluetrain "revisitado". Vale a pena.
Assinar:
Postagens (Atom)
